
Decolonizar nosso espaço, nosso tempo, nosso trabalho, significa nos reposicionar conceitualmente no capitalismo. Segue o Manifesto Internacional “Democratizar. Desmercantilizar. Remediar.” elaborado por três mulheres pesquisadoras - Isabelle Ferreras, Julie Battilana e Dominique Méda, que foi traduzido pela coordenadora do Ressaber Flávia Máximo e Paulo Savaget no Brasil.
Dizem-nos que a expropriação da vida humana por meio de dados representa progresso, evita a discriminação, traz novos conhecimentos e riquezas distribuídas. “Não há nada natural, normal ou universalmente válido em relação ao modo como a vida humana está se tornando um mero fator na produção capitalista, e devemos rejeitar as novas narrativas empregadas para justificar essa forma de desapropriação” (MEJIAS, 2019).